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empresas mais inovadoras
O Prêmio Whow! de Inovação 2020 aguçou reflexão e metodologia para elencar as cem empresas que, diante de cenários de incerteza e mudança, criaram caminhos efetivamente inovadores nas suas áreas de atuação
O QUE FAZ DE UMA EMPRESA EXEMPLO DE INOVAÇÃO? NOS ÚLTIMOS ANOS, em que as áreas de inovação e o próprio conceito cresceram em importância e complexidade, diante do terremoto planetário imposto pelo novo coronavírus, elas ganharam maior densidade e atribuições, tendo a transformação digital acelerada como pilar de atuação. Mas, felizmente, a inovação percorre caminhos mais amplos, descortina possibilidades invisíveis aos olhares menos treinados e alavanca oportunidades de conexão inéditas com clientes e consumidores.
Esse é o retrato positivo trazido pela edição do Prêmio Whow! de Inovação 2020, conduzido pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP) com avaliação estratégica da Hyper Island, a mais prestigiada escola de inovação do mundo, e a parceria de um grupo de Mentes Brilhantes (ler mais nas páginas 24 e 25).
Os resultados permitiram a elaboração de um ranking das cem Empresas Mais Inovadoras, bem como os 37 rankings de segmentos distintos e o reconhecimento a um grupo de Mulheres Inovadoras (leia mais nas páginas 42 e 43), um estímulo na direção de políticas cada vez mais inclusivas e diversas no mercado corporativo.
A metodologia partiu de uma combinação de técnicas para levantar os cases de inovação que compõem o estudo. Primeiramente, o CIP promoveu uma intensa desk research, selecionando milhares de empresas que obtiveram alguma repercussão de cases de inovação indexados pelas ferramentas de busca, por fóruns e grupos de inovação espalhados pela internet no Brasil. Na sequência, contatou empresas para que pudessem enviar cases de sua preferência para a avaliação.
A partir dessa amostra, o CIP selecionou 300 empresas para a short list, e organizou os cases para avaliação pelo grupo de Mentes Brilhantes, em três critérios essenciais, a saber:
Relevância da Inovação – para avaliar o impacto desta inovação no ambiente em que a empresa protagonista está inserida e a capacidade de gerar transformação e atingir objetivos de forma expressiva.
Projeção de Futuro – qual é o impacto possível da inovação ao longo do tempo? Qual é a capacidade de replicação dessa inovação e a extensão de seu impacto?
Valor Adicionado – claro, inovação precisa gerar “dinheiro novo”, criar valor para acionistas, clientes, comunidades. Qual é o potencial da inovação avaliada de agregar valor para o negócio considerando os diferentes stakeholders?
RANKING GERAL
POSIÇÃO/EMPRESA
Fonte: Centro de Inteligência Padrão (CIP)
RANKING SETORIAL
SETOR/EMPRESA
Fonte: Centro de Inteligência Padrão (CIP)
UM NOVO MINDSET INTENSIFICA O PODER DA INOVAÇÃO
A partir da avaliação das Mentes Brilhantes, os cases foram submetidos ao escrutínio estratégico da Hyper Island, e os indicadores finais foram então consolidados para formação das notas finais que permitiram a composição do ranking Whow! de Inovação 2020. Segundo Jacques Meir, diretor-executivo de Conhecimento do Grupo Padrão, responsável pela curadoria final dos estudos do CIP, os resultados do Prêmio Whow! de Inovação mostram um panorama de evolução no Brasil. “Durante anos, o nosso mercado se caracterizou por inovações tímidas, geralmente por adequação ou mantenedoras, um tanto à margem do cenário fervilhante de produção de negócios disruptivos dos EUA, de Israel, do Sudeste Asiático e até mesmo da Europa do Norte e Leste (Suécia, Finlândia, Estônia). Pior, há um viés ainda muito presente de que a inovação está confinada a empresas do grupo do “bilhão”, que subestima o potencial criativo de empreendedores capazes de propor novos modelos de negócio”, explica. Para o diretor, “o mercado brasileiro vem mostrando agora um grande vigor, com diversas startups atingindo o status de unicórnios e recebendo um volume inédito de investimentos em 2020, mesmo sob os efeitos da pandemia. Um novo mindset em torno do poder da inovação está finalmente ganhando intensidade”, avalia.
O processo de avaliação dos cases conduzidos pela Hyper Island trouxe uma contribuição imensa para enriquecer a visão estratégica dos cases. “Dividimos o material entre seis pessoas da equipe e cada uma fez as avaliações de forma individual. Eu e mais duas pessoas observamos as diferentes percepções de score e quase nada foi diferente entre as nossas avaliações. E foi interessante, pois no grupo tínhamos brasileiros (gaúchos e paulistanos), franceses e um britânico, entre homens e mulheres com olhares diferentes”, descreve Tim Lucas, diretor-executivo da Hyper Island no Brasil. “Trabalhamos em um modelo de matriz How (algo mais longe e disruptivo, que precisa de investimento e de pessoas olhando para isso, mas a tecnologia ainda não existe e talvez é o moonshoot , com visão de cinco a dez anos), Now (inovação que já existe) e Wow (gera curiosidade; você acha que tem recursos necessários)”, explica.
Esta é sem dúvida uma edição impactada por um ano atípico. “A pandemia produziu três tipos de inovação: adoção de plataformas digitais e hiperconectividade como um caminho a ser perseguido; a inovação social, com a redução dos pesos históricos de tradição, religião, espiritualidade e a substituição pela ciência, tecnologia e pragmatismo, uma sociedade mais robotizada, menos humana e aspectos de transhumanismo; e a disrupção de liberdade humana (processo via legalismo constitucional e inovação legais), baseada na lei de supressão das liberdades individuais, inclusive de consumo e a imposição de uma sociedade socialista via instrumento jurídico legal”, defende Daniel Domeneguetti, presidente da Domeneghetti Partners do Grupo ECC.
Oliver Cunningham, sócio e fundador da Leap da KPMG, acredita que o impacto da pandemia não provocou mudanças, mas validou as que já estavam em curso: “Não mudou nada. Quase todas as tendências foram validadas. A Covid-19 foi uma grande catalisadora e deu uma turbinada nelas. Já nos mexemos mais nos últimos seis meses do que vimos nos últimos cinco anos. Antes, com mais dinheiro, as pessoas o usavam em mais coisas, e agora, com pouco dinheiro, terão mais assertividade.”
É estimulante verificar como a inovação se revestiu de camadas filosóficas, que procuram interpretar a realidade a partir das ações empreendidas por empresas e startups. Isso é um sinal inequívoco de que a visão romantizada da inovação-fetiche está sendo substituída por uma prática mais sistemática, consistente de um processo que envolve aprendizado, método e mensuração.
Para Graziela Di Giorgi, CGO da SCOPEN e colunista do Portal Whow!, a autenticidade é um valor que é mais importante do que nunca na avaliação do potencial inovador de um empreendimento. “Algumas empresas conseguiram aproveitar a crise para provarem que não basta ‘parecer’, é preciso ‘ser’”, diz a especialista, autora do livro “O Efeito Iguana”, que trata justamente da inovação com base no modelo mental humano.
“A tecnologia está realmente sendo vista como uma grande aliada, como um meio para se conseguir chegar aos objetivos. Mas, o ponto fundamental de transformação, para que a inovação seja aplicada, é a mudança de mentalidade”, ensina. “São chaves como entender que, por trás do erro, há o aprendizado; de ter um compromisso em longo prazo, enquanto o incêndio é apagado no dia a dia; de compreender que estamos em uma jornada contínua e que vitórias e fracassos são apenas momentos de uma trajetória longa, e que o esforço deve estar centrado para que ela não termine.”
Especialista em liderança criativa e colunista da revista Consumidor Moderno, Marília Lobo enxerga que a pandemia provocou o fim de barreiras internas que tratavam da inovação muitas vezes como uma área isolada, em vez de uma necessidade transversal.

Acima, Graziela Di Giorgi, CGO da SCOPEN, para quem a tecnologia está realmente sendo vista como uma grande aliada. Mas, o ponto fundamental de transformação é a mudança de mentalidade. Abaixo, a diretora de Estratégia e Inovação da Berlin School, Marília Lobo: “A pandemia não deu tempo de se planejar rotas, criar o design thinking, encher uma sala de convecção e testar uma solução. As ideias vieram das essências individuais, muitas vezes, como ideias em seu estado puro, não projetos.” À direita Tim Lucas, diretor-executivo da Hyper Island no Brasil: “Trabalhamos em um modelo de matriz How, Now e Wow.”


“Vejo que as empresas estão empenhadas em derrubar as barreiras invisíveis da criatividade como solução e, mais que isso, como tem se estimulado a criatividade na sua aplicação menos agnóstica, nem sempre somente processual”, diz a diretora de Estratégia e Inovação da Berlin School. A pandemia não deu tempo de se planejar rotas, criar o design thinking, encher uma sala de convecção de post-its e testar uma solução. As ideias vieram das essências individuais, muitas vezes, como ideias em seu estado puro, não projetos.”
É imprescindível olhar com atenção para o Ranking Whow! de Inovação. Ali, convivem empresas tradicionais, startups, game changers e estrelas ascendentes (rising stars) que arejam o panorama de negócios no Brasil. Um exemplo emblemático é a 3Corações, líder do ranking em 2020, que trouxe um case maravilhoso, o Projeto Florada, baseado na construção da diversidade na indústria do café, estimulando as mulheres cafeicultoras ao mesmo tempo em que incentivou a produção de diferentes tipos de cafés especiais.
Agora, é hora de conhecer, a seguir, um pouco mais das empresas protagonistas de um estilo de inovação muito particular do Brasil, que se conecta com a nossa realidade e que sinaliza um caminho evolutivo promissor.
O ROADMAP DA INOVAÇÃO
A metodologia do Prêmio Whow! de Inovação 2020 envolve uma combinação de técnicas. Desde a desk research, realizada pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP), até a identificação das empresas vencedoras, diferentes mentes aplicam suas expertises na busca pela inovação no Brasil. Confira o roadmap abaixo:

SEGMENTOS QUE MAIS PRODUZEM INOVAÇÃO (em volume)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão (CIP)
SETORES MAIS INOVADORES DO MERCADO
O segmento mais inovador de fato, com a melhor avaliação pelo grupo de Mentes Brilhantes, foi a área de Químico e Petroquímico, de acordo com o CIP. As empresas primeiras colocadas do segmento alcançaram notas até 9 pontos, lembrando que os jurados atribuíram notas que poderiam variar entre 1 e 10.
Curiosamente, outros dois setores relacionados com a saúde (Farmacêutico e Seguros e Planos de Saúde) também se destacaram. Não à toa, duas das empresas no Top 10 vieram do setor Farmacêutico: Pfizer e Aché. Conheça mais detalhes sobre estes cases na sequência da matéria.
Fonte: Centro de Inteligência Padrão (CIP)
SETORES MENOS INOVADORES DO MERCADO
Já do lado dos segmentos, entre os 37 apurados para a edição deste ano, os quais tiveram as médias mais baixas, aparecerem, na sua maioria, setores mais tradicionais, com a exceção dos bancos digitais.
Fonte: Centro de Inteligência Padrão (CIP)
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AS DUAS EMPRESAS A SEGUIR NÃO SE DESTACARAM COMO AS MELHORES EM SEUS SEGMENTOS, MAS OCUPAM O DISPUTADO TOP 10 NO RANKING DAS 100 EMPRESAS MAIS INOVADORAS DO PAÍS:
Fonte: Centro de Inteligência Padrão (CIP)

ACHÉ
A empresa nona colocada no Prêmio Whow! de Inovação 2020 realizou o lançamento de um centro de pesquisa para o desenvolvimento de medicamentos biológicos de alta complexidade no País. O Aché e outras três empresas do mercado farmacêutico brasileiro se uniram para lançar o centro batizado de Bionovis. O principal objetivo, segundo a companhia, é o de “ampliar o acesso da população brasileira a biofármacos de alta complexidade e desenvolver medicamentos inovadores para o Brasil e o mundo”.
PEGMED
Com a missão de levar medicamentos parados para quem ainda precisa deles, a Pegmed conquistou o décimo lugar no ranking geral. Fundada em 2018, a startup atualmente está na primeira etapa de funcionamento ao atender o mercado de pessoa jurídica. “Com a chegada da pandemia, as empresas perceberam o quanto precisam pensar em longo prazo e o quanto precisam pensar em curto prazo em nome da coletividade”, conta o CEO Rodrigo Miranda. Ele ainda comenta que 23 empresas doadoras e 25 instituições recebedoras já fazem parte do ecossistema da empresa. O próximo passo será o lançamento do aplicativo para a pessoa física.
PAGSEGURO
NOVIDADES NAS MÁQUINAS
Conhecida pelas maquininhas de pagamento, o PagSeguro realizou o lançamento de um novo produto da linha chamado Moderninha X. Nesta versão, a empresa o considera o produto do setor mais moderno do mundo. Seguindo uma tendência que se intensificou, durante a pandemia, a máquina permite pagamento por aproximação via NFC e também já conta com um 4G e plano de dados incluso. O produto comporta 22 diferentes tipos de pagamento e ainda auxilia o varejista na gestão das vendas, através de um aplicativo interno.
O PagSeguro lançou a Moderninha X, que permite pagamento por aproximação via NFC, 4G e plano de dados incluso
BUNGE
Após uma joint venture, entre BP e Bunge, no ano passado, as companhias uniram forças para atuarem como uma agroindústria 4.0 no setor de etanol, açúcar e bioeletricidade. Agora, um ano após o início do projeto, a sinergia deu frutos com a redução da pegada de carbono e ganhos de eficiência no aproveitamento de resíduos e subprodutos da indústria no campo, por conta do uso intensivo de novas tecnologias. “Exemplo disso é nossa Torre de Controle, chamada de SmartLog, que monitora remotamente e faz a gestão em tempo real de cerca de 2.500 equipamentos, como colhedoras, otimizando o ciclo da viagem da cana, do canavial ao processamento”, descreve Mario Lindenhayn, presidente-executivo da BP Bunge Bioenergia.

SEARA
A terceira colocada no ranking geral no Prêmio Whow! de Inovação foi na direção das refeições meatless. A linha Incrível da Seara, desenvolvida no fim de 2019, traz alimentos 100% de base vegetal, através da biomolécula i, que foi uma descoberta do Incrível Lab Seara. Ela reproduz em aroma, textura e paladar as carnes com as quais estamos acostumados. “Com o sucesso do Incrível Burger, no meio de 2019, ouvimos o desejo e a necessidade do consumidor e desenvolvemos toda uma linha, a Incrível Seara 100% Vegetal, ainda no fim de 2019. Menos de um ano depois, já éramos líderes da categoria”, afirma José Cirilo, diretor-executivo de Marketing e Trade da Seara.

Com a colaboração de diferentes times internos no banco BV e o uso da inovação aberta com as startups, a cultura de experimentação e a ousadia afloraram na empresa para criar um programa de transcrição de ligações dos clientes para análise de informações. Assim, as interações por voz se transformaram em dados valiosos, que hoje norteiam a solução de problemas dos clientes.” Temos feito um esforço grande em revisitar os problemas, em vez de simplesmente buscar melhorar as atuais soluções. Este é um exercício difícil, porque as pessoas estão acostumadas a pensar em como se pode melhorar alguma solução existente”, explica Guilherme Horn, diretor de Inovação e Estratégia no banco.

Lançada no início de 2020, a digioConta possibilita as funcionalidades essenciais de uma conta-corrente completa, mas também inclui pagamentos de boletos bancários e convênios, remunerador automático sobre o saldo disponível, portabilidade de salário e recarga de celular, tudo de forma 100% gratuita. O digio, uma empresa com espírito de fintech e com dois bancos tradicionais como acionistas (Bradesco e Banco do Brasil), se coloca como a primeira bantech do País. “Essa proposta de valor vem sendo percebida pela população. Hoje, a digioConta já tem mais de 300 mil clientes”, diz a head de Inovação Alexandra Borges.
Empoderar as mulheres no campo e trazer as melhores práticas na produção de cafés especiais. Este foi o propósito que criou o Projeto Florada do Grupo 3Corações, há dois anos, e que garantiu a primeira colocação no Prêmio Whow! de Inovação de 2020. Dentro da iniciativa, há um programa de capacitação gratuita, a valorização dos raros microlotes cultivados por mulheres e a conexão entre quem produz e quem consome. “Ao adquirir um dos microlotes totalmente personalizados, 100% do lucro retorna para as cafeicultoras”, explica Patricia Carvalho, líder do Projeto Florada.
As novas formas de pagamento aumentaram durante a pandemia, principalmente os pagamentos por aproximação. Mas, há um ano, a Sodexo já havia implementado a tecnologia para este modelo via NFC, no seu aplicativo Sodexo Club. Entre as possibilidades de transação estão: refeições, combustível, supermercado, cartões de vale-alimentação e refeição, combustível, premiação, gift e cultura e categoria Flex. A inovação vai ao encontro da demanda dos consumidores por soluções alternativas, fáceis, rápidas e convenientes.
A empresa vice-campeã neste ano teve como case os novos caminhões Actros. Este veículo inteligente e conectado tem base em telemetria, inteligência artificial e algoritmos. Através de diferentes aplicativos, os caminhoneiros podem realizar um check-up das partes mecânicas do veículo, antes de seguir viagem, e adicionar as suas entregas do dia. “A cabina do extrapesado foi criada para o Brasil, está preparada para enfrentar diversos tipos de estrada e vai ser também produzida na Alemanha e exportada para mais 24 países a partir de 2021”, conta Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing, Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

VOLKSWAGEN
A empresa de veículos que ficou entre as dez empresas mais inovadoras do Brasil foi a Volkswagen, na sétima colocação. A tecnologia imperou na empresa que lançou o VW AI, um assistente virtual que responde a 13 mil perguntas sobre o funcionamento dos carros. O mercado brasileiro foi o primeiro a ter contato com esta novidade, no manual cognitivo do modelo Virtus. “Com base na experiência com o cliente e utilizando a mesma tecnologia de Inteligência Artificial, a área de Recursos Humanos da Volkswagen desenvolveu o Assistente Cognitivo”, descreve Fabio Rabelo, head de Digitalização e Novos Modelos de Negócio na companhia para a América do Sul.
O assistente virtual da Volkswagen responde a 13 mil perguntas sobre os carros. A inovação chegou primeiro ao Brasil
É possível se ter uma jornada prazerosa ao realizar uma obra? Segundo a Telhanorte, sim. A empresa lançou nas suas redes sociais uma série de vídeos intitulados “Dicas Express” para mostrar que, com um auxílio, as compras podem ser mais assertivas. Os especialistas aparecem em vídeos e também estão presentes nas lojas. “A inovação está presente no DNA da Telhanorte há anos: estamos sempre em busca de novas soluções e serviços para facilitar a jornada do cliente, seja na construção, seja na reforma ou decoração da casa”, diz Juliano Ohta, CEO da Telhanorte.
Com investimentos no meio digital há mais de 15 anos, a Tecnisa trouxe ao mercado uma novidade: a venda de imóvel por aplicativo. Este case ficou com a quinta colocação do ranking geral. E entre as formas de pagamento está a possibilidade do uso de Bitcoins. “98% da receita da Tecnisa em 2019 foi originada pelo digital, sendo, destes, 70% realizada por plataformas móveis. Rapidamente, os canais online se tornaram a principal fonte de entrada para captação e hoje são fundamentais para uma boa experiência de compra e de relacionamento”, explica Romeo Busarello, vice-presidente de Marketing e Transformação Digital na empresa.
Que os assistente virtuais, municiados por inteligência artificial e machine learning, já são uma realidade e não mais uma tendência, isso você sabe. Todavia, a Algar Tech inovou ao desenvolver uma agente Cognitiva de Cobrança, chamada de Duda. De acordo com Marco Aurélio Matos, diretor de Gestão de Relacionamento com Cliente na empresa, a tecnologia reduziu 40% dos custos operacionais com eliminação de chamadas, através de um atendimento autônomo de 24 horas em um ano. “A Duda possui a capacidade de identificar o cliente, reconhecer as suas dúvidas e propor negociações predefinidas ou até mesmo fazer uma negociação aberta”, diz o executivo.
IPIRANGA
Tem…no app. Ao pensar na jornada do cliente, a Ipiranga desenvolveu um programa de cashback para o seu aplicativo abastece aí, que, além do retorno de parte do dinheiro, também proporciona benefícios com empresas parceiras, ultrapassando a barreira do carro e atingindo o cotidiano dos consumidores. Com os resultados, o projeto se tornou uma unidade de negócios do Grupo Ultra. “O abastece aí cresceu, tornou-se uma empresa independente, transcende os descontos dos Postos Ipiranga e tem agora funções de conta digital com cashback”, explica Jerônimo Santos, presidente do “abastece aí”.
O processo de transformação digital da Via Varejo culminou no desenvolvimento de um produto focado na autonomia, no controle e em novas possibilidades para os consumidores, com uma inclusão econômica. Assim surgiu o banQi. “Além disso, temos investido na expansão do serviço com diferenciais para o marketplace, o e‑commerce e teremos o Pix como opção de pagamentos e transferências muito em breve”, conta Andre Calabro, diretor-executivo da Via Varejo. O projeto levou em conta os feedbacks de lojistas e consumidores. A empresa tem como objetivo tornar o banQi a melhor conta digital dos brasileiros.
A Sony lançou no ano passado uma nova linha de fones de ouvido que avançam na tecnologia para o cancelamento de ruídos externos, com a o Extra Bass. Os novos modelos de fones vêm com as possibilidades de intra e supra-auriculares. Assim a empresa japonesa avançado no mercado de experiências premium para o consumidor. Os sons mais graves são possibilitados por conta da tecnologia na pressão que os headphones aplicam, realçando as frequências mais baixas.
Criada a nove anos por Cláudio Sassaki e Eduardo Bontempo, a Geekie já atendeu mais de 12 milhões de brasileiros e se tornou uma plataforma nacional de ensino adaptativo credenciada pelo MEC. E, para auxiliar as escolas no processo de aprendizagem, com foco na nova era da educação, a startup utiliza diferentes plataformas de ensino, assim cada aluno é único e cada escola é vista de acordo com o seu contexto. “Acreditamos que os dados são ponto de partida para diálogos e reflexões; eles embasam decisões pedagógicas que garantem o alcance das expectativas de aprendizagem definidas”, diz o cofundador Sassaki.
Com um investimento anual de mais de R$ 15 milhões em inovação, a Ultragaz utilizou parte deste aporte, em parceria com o Instituto Mato-grossense do Algodão e agricultores locais, para o desenvolvimento da indústria do algodão no País. Com uma tecnologia de sensoriamento e monitoramento da umidade do algodão em caroço e em fibra, isso agregou valor e otimizou o seu beneficiamento ao gerenciar a umidade deste insumo. “O primeiro protótipo desta solução foi implantado e testado com sucesso no Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica de Rondonópolis (MT), onde ocorrem workshops, pesquisas e capacitação de produtores brasileiros”, explica Aurélio Ferreira, diretor de Desenvolvimento da Ultragaz.
RAPPI
Poder fazer qualquer coisa em casa, com apenas alguns cliques, tem sido um comportamento constante dos consumidores, durante a pandemia. Desta forma, a startup unicórnio colombiana Rappi se uniu à Renault, em 2019, para possibilitar um serviço de delivery de test drive para veículos da marca francesa. “Queremos oferecer cada vez mais serviços novos e disruptivos para nossos consumidores, e a parceria com a Renault veio ao encontro desse nosso objetivo estratégico”, comenta Fernando Vilela, diretor de Estratégia da Rappi no Brasil. Atualmente, a startup se coloca como o primeiro superapp da América Latina.
A sexta colocada nesta edição também vem da categoria farmacêutica. A Pfizer, através do medicamento biossimilar oncológico, indicação para pacientes com câncer de mama, conquistou um lugar no Top 10. Segundo a empresa, os medicamentos biossimilares têm tecnologia mais complexa em comparação com os sintéticos. “A companhia tem hoje um cenário sem precedentes, com um pipeline promissor que reúne 95 moléculas em estudo: estamos falando de inovações que poderão mudar a vida de milhões de pacientes em todo o mundo”, diz Alexandre Valim, diretor da área de Oncologia da Pfizer Brasil.
Com a atenção para as tendências globais e o foco no aumento ao acesso a produtos veganos, a RaiaDrogasil lançou a sua linha proprietária de cosméticos deste tipo. “Banimos os testes em animais e desenvolvemos um projeto com a comunidade extratora da matéria-prima em que 1% das vendas retorna para ela”, diz Luciana Mioto, diretora de Marcas Próprias da RaiaDrogasil. A executiva também aponta que toda a cadeia produtiva é rastreável, com o conhecimento da origem de todos os produtos. Parte do processo de inovação na empresa, hoje, também passa pela cocriação com os consumidores no Vegan Colab.

Para democratizar investimentos e buscar a melhor rentabilidade, o Sofisa Direto desenvolveu um robô que utiliza inteligência artificial e algoritmos para analisar os movimentos do mercado, os perfis e as metas dos clientes e a disponibilidade de recursos. O robô é capaz de montar uma carteira de investimentos personalizada e sugerir caminhos para obter maior ganho em menos tempo. “Estamos muito orgulhosos em participar do ranking das Empresas mais Inovadoras do País pelo segundo ano consecutivo. A inovação é um dos pilares do Sofisa Direto, e faz parte de todas as áreas do banco desde a sua criação”, diz Fabricio Angelin, head do Banco.
O BOTICÁRIO
O Grupo Boticário, através da sua principal marca O Boticário, inovou ao se tornar a primeira empresa do mundo a criar uma fragrância baseada em inteligência artificial. Através de machine learning e redes neurais, foram analisados milhares de ingredientes e combinações para chegar à fragrância ideal. “Além das já produzidas, temos inteligência pronta para muitas próximas fórmulas e outras categorias, como a de maquiagem, na qual devemos ter avanços com inteligência artificial nos próximos meses”, compartilha Rafael Sbampato, diretor de CRM, Inovação e Novos Negócios do Grupo Boticário.
SUZANO
A inovação está presente no DNA da Suzano, uma das maiores corporações de celulose do mercado. Recentemente, a empresa investiu em um modelo inédito de comboio para descarregamento de madeira, chamado hitch & trip. Trata-se de um caminhão com seis semirreboques engatados, possibilitando a redução das frotas e, consequentemente, dos custos operacionais e do impacto ambiental. “Receber o Prêmio Whow! de Inovação é motivo de muito orgulho, e mostra que, com nossa atuação, podemos contribuir para um futuro ambientalmente melhor e socialmente mais equilibrado”, comemora Fernando Bertolucci, diretor-executivo de Tecnologia e Inovação da Suzano.

O braço de entretenimento da big tech Amazon teve destaque com o seu agrupamento de benefícios chamado de Amazon Prime e desbancou concorrentes nacionais ao oferecer descontos e frete grátis ilimitado, à plataforma de música e leitura, que agora junta-se com o Prime Video e Twitch, os quais antes eram assinados individualmente. O Brasil foi o primeiro País a receber todos os benefícios de uma só vez. O plano da Amazon já passa de mais de 100 milhões de assinantes globalmente.

O app de caronas corporativas inovou ao desenvolver uma solução para uma dor específica de uma unidade do Bradesco de Osasco, em São Paulo. De acordo com Gustavo Gracitelli, CEO da startup, havia poucas vagas de estacionamento, na unidade, o que gerava um enorme estresse aos colaboradores. Então, foi implementado um programa corporativo para que os trabalhadores compartilhassem seus trajetos. “Em 15 dias de implementação, chegamos a 20% de funcionários cadastrados no app. Em 12 meses, geramos 131 mil caronas e 186 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas na atmosfera”, conta o empreendedor.

WARREN BRASIL
O fundo de investimentos Warren Green, da Warren Brasil, surgiu para disponibilizar boas práticas sociais, ambientais e de governança aos investimentos. O fundo se baseia nos seguintes pilares: Sustentabilidade Empresarial, Índice de Governança Corporativa e Carbono Eficiente. “Quando o lançamos, nos comprometemos com o plantio de mil árvores quando o fundo atingisse mil investidores. Batemos a meta em duas horas, o que mostra o interesse do investidor em empresas socialmente engajadas e preocupadas com o meio ambiente”, compartilha Thomaz Fortes, CIO da Warren e criador do Warren Green.
A Messer Gases, uma das principais empresas de gases industriais, medicinais e especiais das Américas, desenvolveu um sistema de monitoramento online de equipamentos de geração de ar comprimido e vácuo medicinal para a área da saúde. A tecnologia, chamada Telemed, notifica em tempo real o funcionamento dos equipamentos, emite relatórios, monitora parâmetros operacionais e reduz custos. “Com a eliminação da necessidade de controle das máquinas pelo hospital, ele pode se concentrar em cuidar de pessoas e salvar vidas”, afirma Luciano Martins, gerente de Engenharia e Confiabilidade da Messer.
INCOR
Desde 2015 o InCor, em parceria com a Intel, desenvolve projetos focados na inovação digital. Neste ano, uma solução inédita trouxe anonimidade para dados pessoais de exames de imagem do Hospital. Com o case, a organização ficou no Top 10, em oitavo lugar. Os pesquisadores da InovaInCor utilizaram Inteligência Artificial e deep learning para essa inovação, que abre caminho para o processamento de grandes volumes de dados de exames em pesquisas de novos diagnósticos e tratamentos. “Nosso objetivo é realmente impactar e transformar efetivamente a cadeia da saúde”, diz Guilherme Rabello, gerente-comercial e de Inteligência de Mercado do InovaInCor.
No InCor, uma solução viabilizou a anonimização de dados pessoais de exames de imagem. Para isso, usou-se IA e deep learning

A Caixa Seguradora, através do Ministério da Cultura, e com foco nos municípios dos Estados de São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, levou a sétima arte de forma gratuita para as regiões menos favorecidas. Dentro de um caminhão adaptado, com sala e tela, a população teve esta experiência. “Proporcionar para crianças e adultos a emoção de ver pela primeira vez um filme na telona nos faz acreditar cada vez mais no nosso papel de cuidar e estar sempre ao lado dos brasileiros”, comenta Rodrigo Cicutti, responsável por Branding e Comunicação na Caixa seguradora.

O Hapvida, um dos maiores sistemas de saúde do Brasil, tem a inovação e a tecnologia como aliadas. Em 2020 a empresa lançou, em parceria com a Infoway, a startup Maida.health, que leva a Inteligência Artificial para hospitais. O sistema robotizado já está na operadora, oferecendo automatização dos processos médicos. Segundo Gustavo Barros, vice-presidente de Assuntos Estratégicos do Hapvida, isso se torna possível graças ao modelo de negócio verticalizado da empresa. “Nos valemos cada vez mais disso para inovar com eficiência em todo o País, sem deixar de lado o que mais importa pra gente: a vida.”

A TecBan criou uma plataforma de gestão online para facilitar as transações interbancárias em dinheiro: o Interbancário Blockchain, que proporciona o registro compartilhado e rastreável dos dados e das operações de maneira transparente e segura, simplificando o ciclo de distribuição do dinheiro no País. “As instituições financeiras podem acompanhar as movimentações por meio de um único sistema, transformando operações manuais em processos automatizados”, diz Robert Baumgartner Jr, diretor de TI na empresa. De quebra, a ferramenta oferece impacto positivo ao meio ambiente através da diminuição da circulação de carros fortes.

A IHM Stefanini trouxe ao mercado uma ferramenta de transformação das operações logísticas, que automatiza e digitaliza processos de check-in, chamada, pesagem, controle das operações de carregamento e emissão de documentos fiscais. “O Sistema Integrado de Logística Digital é um projeto fundamental para desobstruir a logística e permitir o aumento nos indicadores de produtividade da planta”, afirma Gustavo Brito, Global Digital Industry director da empresa. “Essa plataforma 100% digital acabou com as filas na entrada da planta e aumentou a capacidade de carregamento em mais de 300%, além da redução de 50% do tempo médio de carregamento”, completa. O case valeu o quarto lugar no ranking deste ano.

A Telefônica | Vivo, tendo em vista a automação das fazendas, aplicou a tecnologia de Internet das Coisas (IoT), com foco na gestão de maquinário pesado, análise e previsão climática, para assim aumentar a produtividade no campo. “A atuação da Vivo no campo auxilia os agricultores a gerir melhor seus negócios, ganhando escala de produção com a maior eficiência possível, seja operacional, seja em recursos naturais”, conta Diego Aguiar, head de IoT, Big Data e Inovação B2B da Vivo. Um dos serviços é a previsão climática baseada em estações meteorológicas para auxiliar o agricultor na decisão de quando realizar o manejo, o plantio e a colheita.
Um conjunto de laboratórios sobre UX e data science, voltado a banco de dados, está transformando a Lojas Havan em cada vez mais digital. O Havan Labs é composto por quase 200 colaboradores, com foco em tecnologia mas também em negócios. “Estamos lançando RF-ID, com etiquetas em torno de 90 lojas, assim, inventários que levavam horas para serem feitos agora levam minutos e são realizados com maior acuracidade”, descreve Eder Varela, gerente de Digital e Desenvolvimento do Havan Labs. O local também impulsionou a mudança de mentalidade da companhia que passou a utilizar metodologias ágeis. Os resultados, principalmente em transparência, fizeram a ferramenta se espalhar pela organização.

Um pedido de uma cliente em 2018 foi o ponto de partida para a criação do Sutiã Recomeço, uma peça exclusiva da Marisa para mulheres que sofreram retirada parcial ou total de uma ou das duas mamas. Com o apoio da Sociedade Brasileira de Mastologia, foi criada uma lingerie com espaço para próteses mamárias, oferecendo não apenas o conforto, mas uma relação com o lado emocional e íntimo de mulheres que vivem esse momento delicado. “Foi um projeto que nasceu de forma natural, genuína, construindo uma rede de apoio e fortalecendo a autoestima das mulheres”, explica Marcelo Pimentel, CEO da Marisa.
MCDONALD’S
Há anos passando por transformações aceleradas, o Méqui iniciou 2020 facilitando a vida dos clientes. A plataforma Méqui Sem Fila permite a realização de pedidos antes mesmo da chegada ao restaurante. Também há a parceria com a Sem Parar, para pagamento contactless, e diversas outras soluções digitais, como McDelivery, totens de autoatendimento e promoções personalizadas. “Estamos muito felizes com esse reconhecimento. Isso demonstra que estamos cada dia mais próximos dos consumidores, e a inovação é o que nos permite trazer essas melhorias”, destaca Luiz Marcelo Correia, diretor de Digital da rede.

No varejo, o Sonda Supermercados, que desde 2005 possui o modelo de delivery dos seus produtos aos consumidores, se sobressaiu com a sua ferramenta que une a loja física e o online. Ela ainda possibilita que os clientes peçam as suas compras e consigam retirá-las na loja. A meta da empresa é expandir a opção para mais cinco endereços até o fim do ano. “Em alguns meses [durante a pandemia], até dobramos o número de entregas e muitas pessoas que não conheciam a ferramenta passaram a conhecer. Acreditamos que, agora, elas vão se tornar clientes habituais do varejo via e‑commerce”, comenta Julio Lopes, diretor de Marketing do Sonda Supermercados.
inovadoras

O esforço pela ampliação da presença feminina em espaços majoritariamente masculinos foi o que levou a gerente de RH do Grupo Stefanini Hackathon ao pódio na categoria Ciência e Tecnologia. Ela promoveu o projeto “Code Like a Girl”, um hackathon exclusivo para mulheres da área de TI. “Ficamos muito felizes com este prêmio, pois evidencia a forma natural como a Stefanini incentiva mulheres a assumirem posições de destaque e gestão”, comenta. No ano passado, 42% das contratações realizadas no Grupo foram de mulheres. Agora, 36% dos cargos de gestão da empresa são femininos. “Desenvolvemos o Womentoring, programa de mentoria que preparou executivas para desenvolver outras mulheres.” Cerca de um terço das mentoradas já foi promovido e assumiu novos desafios na Stefanini.
Geração de renda e fomento a pequenos empreendedores. Essa ideia, tão necessária durante a pandemia, está associada à plataforma “Vem de Bolo”, que conecta clientes com confeiteiros, e foi a primeira startup da Nestlé. A responsável pelo projeto, Carolina Sevciuc, venceu a categoria de Empreendedorismo Social ao ajudar boleiros a gerar renda com sustentabilidade. “De julho para cá, o número de doceiros na plataforma cresceu 167%. Eles produzem doces incríveis, mas, muitas vezes, não têm conhecimento sobre o universo digital, que passou a ser essencial para os negócios”, diz, compartilhando sua felicidade pelo prêmio: “Acreditamos que a Vem de Bolo tem o potencial de viabilizar sonhos e de empoderar digitalmente as pessoas que querem empreender.”

A líder da ERG de Pride na Intuit Brasil, Dayane Carla Berton, venceu a categoria de Impacto Social com um projeto de repercussão interna e externa à empresa. A proposta levou educação e conhecimento dos termos LGBTQIA+ para a Intuit, além de doações filantrópicas à Casa Florescer, centro de acolhimento para mulheres transexuais da cidade de São Paulo. “Não poderia ter ficado mais feliz e emocionada com este prêmio”, conta a executiva. “Para mim, esta é a concretização de que, com atos simples, conseguimos mudar muito a nossa realidade tanto dentro das corporações como a da nossa população.”
Carla: “A Stefanini incentiva mulheres às posições de gestão.”
Gestão feminina, empoderamento para doceiras e acolhimento LGBTQIA+ estão entre os projetos de destaque das campeãs do Mulheres Inovadoras

Dayane: “Com atos simples, conseguimos mudar a nossa realidade.”

Carolina: “A Vem de Bolo tem o potencial de viabilizar sonhos.”