IMERSOS EM INOVAÇÃO
O CONSUMIDOR MODERNO EXPERIENCE SUMMIT 2019 MOSTROU QUE INOVAR É MAIS DO QUE SEGUIR TENDÊNCIAS E BUZZWORDS
POR MELISSA LULIO COM TEXTOS DE GABRIELLA SANDOVAL E JACQUES MEIR
Patrocínio:
(1) Michal Fisër, da Operátor ICT a.s.
(2) Design thinking: em grupos, os participantes usaram essa técnica para pensar o futuro das cidades
(3) Aprendizado: os três dias de conteúdo trouxeram poderosos insights para os executivos que estiveram em Praga
(4) Pitch: os grupos apresentaram ideias para desenvolver cidades inteligentes
erar valor é um dos princípios mais elementares em um negócio. Cada departamento à sua forma, cada um para seu stakeholder; todos lidam com a necessidade de ser relevante de alguma forma, cedo ou tarde. E isso vale também para a inovação. Quem inova precisa, primeiro, criar dinheiro novo: qual produto, serviço ou ideia pode eliminar uma dor do cliente, fazer com que ele tenha mais qualidade de vida, conveniência, conforto e que gerará mais renda para a empresa? Essa é a questão-chave.
Naturalmente, esta pergunta é tão relevante quanto difícil de ser respondida. Por isso, o Consumidor Moderno Experience Summit reuniu, na peculiar cidade de Praga, 160 executivos que, em três dias de imersão, vivenciaram variados desafios focados em aprender a inovar.
Quem conduziu o conteúdo foi o gênio Alberto Levy, considerado o “evangelista da inovação” pelo Harvard Business Review Summit e pelo Fórum Econômico Mundial. Aplaudido de pé ao fim do evento, ele quebrou tabus e deixou lições para os executivos presentes, abrindo portas para transformações positivas que podem acontecer nas empresas.
O evento se dividiu em três partes: inspiração, transpiração e inovação. E este conteúdo seguirá a mesma trilha.erar valor é um dos princípios mais elementares em um negócio. Cada departamento à sua forma, cada um para seu stakeholder; todos lidam com a necessidade de ser relevante de alguma forma, cedo ou tarde. E isso vale também para a inovação. Quem inova precisa, primeiro, criar dinheiro novo: qual produto, serviço ou ideia pode eliminar uma dor do cliente, fazer com que ele tenha mais qualidade de vida, conveniência, conforto e que gerará mais renda para a empresa? Essa é a questão-chave.
Naturalmente, esta pergunta é tão relevante quanto difícil de ser respondida. Por isso, o Consumidor Moderno Experience Summit reuniu, na peculiar cidade de Praga, 160 executivos que, em três dias de imersão, vivenciaram variados desafios focados em aprender a inovar.
Quem conduziu o conteúdo foi o gênio Alberto Levy, considerado o “evangelista da inovação” pelo Harvard Business Review Summit e pelo Fórum Econômico Mundial. Aplaudido de pé ao fim do evento, ele quebrou tabus e deixou lições para os executivos presentes, abrindo portas para transformações positivas que podem acontecer nas empresas.
O evento se dividiu em três partes: inspiração, transpiração e inovação. E este conteúdo seguirá a mesma trilha.
(5) Tomás Studenik, da Insane Ideas
(6) Yoga: uma das manhãs começou com exercícios
(7) Pitch: os grupos apresentaram ideias para desenvolver cidades inteligentes
(8) Raciocínio: Alberto Levy apresentou diferentes formas de pensar — e cada uma delas cumpre uma função
INSPIRAÇÃO
A criatividade no cotidiano
É muito comum que, ao começar a falar, uma criança faça aos pais as mais variadas perguntas sobre o mundo ao seu redor. É uma fase de descoberta, de curiosidade e de extremo interesse. Ao mesmo tempo, a infância é a fase da criatividade: tudo se torna real, parte de uma brincadeira, de uma história, de um mundo paralelo que nem sempre os adultos estão preparados para entender. Mas, por que não estamos preparados se também fomos crianças?
Levy deixa claro para quem o ouve: o ensino tradicional destrói a criatividade do ser humano. É preciso aprender fórmulas, compreender a sabedoria alheia antes de entender que o que existe na própria mente tem potencial para ser igualmente valioso – nunca sabemos de onde virá o próximo gênio da humanidade, não é?
Apesar de complexa, essa é uma realidade contornável. Alguns exemplos disso foram citados por Zuzana Maderová, designer de Expansão e de Negócios da Status Quack, que vê a inovação como uma combinação de atenção, lucro e valor para partes interessadas. Ela citou alguns exemplos de como isso é feito e defendeu que, para que tais referências possam se replicar, lideranças e times podem identificar tendências relevantes de tecnologia capazes de criar ondas para uma nova geração de inovação, bem como identificar os protagonistas dessa onda.
(1) Envolvimento: um dos grandes diferenciais do CM Summit é a capacidade de reunir executivos das maiores empresas do Brasil e engajá-los
(2) Ideias: em um dos exercícios, os participantes criaram soluções viáveis para problemas do dia a dia
(3) Networking: além do engajamento com o conteúdo, os executivos vivem experiências positivas em grupo
(4) Experiência: Thiago Paretti, VP Business da Mutant, e Solemar Andrade, CEO da Plusoft, representaram as respectivas empresas em um coquetel de boas-vindas
Para que as corporações possam criar inovação de valor, a designer de Expansão e de Negócios da Status Quack sugere um roadmap que compreende questionar as áreas de pesquisa e desenvolvimento e de inteligência sobre as novas tendências; criar um business case; procurar por soluções relevantes e de destaque no mercado; adquirir/implementar; e testar.
Pensando na realidade do dia a dia, é necessário que as empresas componham equipes com diferentes talentos, construindo uma cultura de aprendizado e criatividade, reconhecendo os inovadores e encorajando a diversidade de pensamentos. É necessário também ter os criadores e os executores no mesmo time, afinal, como ela defende, “criar uma ideia é mais arte do que ciência, mas a implementação é mais científica que artística”. Assim, é preciso definir processos e indicadores, testar e aprender para que a ideia ganhe relevo e rendimento.
Ficou claro que Zuzana é adepta de técnicas clássicas de produção de inovação: abrir a empresa para outras influências, descontaminadas da cultura sequencial, linear e ponto a ponto da organização tradicional, e incorporar formas mais leves, líquidas e simultâneas de desenvolvimento de negócio, incorporando competências estranhas ou ausentes à empresa absorvida pela cultura e pelos produtos existentes.
(5) Avaliação: Alberto Levy assiste ao pitch de um dos grupos em uma das dinâmicas
(6) Inovação: os grupos se dividiram de acordo com temas variados e desenvolveram ideias de acordo com eles
(7) Grandes momentos: o evangelista da inovação participou inclusive dos momentos de networking
com os executivos
Conhecimento sobre o cliente
Também em uma experiência de inspiração, Alberto Levy levou para o público do Consumidor Moderno Experience Summit uma série de tendências e insights relacionados ao comportamento do consumidor.
Hoje, sabe-se que categorizações demográficas, em muitos casos, são consideradas inválidas, especialmente em um momento em que muito se fala sobre personalização. Já é possível conhecer o consumidor de forma única. Mas, de que servem inúmeros dados se não há compreensão sobre as motivações, os valores e o contexto que movem o cliente?
Levy apresentou diversos grupos que se formam não a partir da idade ou do gênero, mas por prioridades – algumas um tanto peculiares – que geram identificação entre pessoas. Por exemplo, os DINKs (double income, no kids) são casais com renda dupla e sem filhos. Os aventureiros urbanos, que não pretendem abandonar as cidades tão cedo e procuram eliminar perdas de tempo do dia a dia no local onde vivem. Os immigreats, simpáticos à causa dos refugiados, se mobilizam em apoio a pessoas nessas condições.
Dinamismo: o grupo participante do Consumidor Moderno Experience Summit é extremamente qualificado, o que tornou os resultados dos execícios surpreendentes
TRANSPIRAÇÃO
Desafios externos
Os elementos apresentados no início do evento inspiraram o momento de transpiração – ou seja, de aplicar esforço para inovar. É evidente que essa não é uma tarefa simples – tanto dentro quanto fora do evento – afinal, sempre houve e sempre haverá resistências à mudança, em qualquer empresa. Porém, existem algumas saídas que tornam esse exercício mais simples.
Prototipar é sempre uma estratégia válida. Isso envolve testes rápidos, localizados, com pequena possibilidade de dano, para coletar aprendizados que permitem identificar lacunas que possam ser preenchidas e também compreender de que forma consumidores e clientes criam expectativas a partir de ofertas diferentes – novos produtos, serviços e propostas de valor.
Pouca gente sabe, mas a criatividade foi exaustivamente estudada e enquadrada como método por Genrich Altshuller, um escritor e pesquisador da então União Soviética nos anos 40 do século 20. Ele é, talvez, um dos grandes gênios incompreendidos e ignorados da história.
Tomás Studenik, líder da Insane Ideas, compartilhou no evento os ensinamentos de Altshuller. A tese central de Tomás é a mesma do cientista soviético: utilizar métodos para criar soluções criativas para problemas diversos. Altshuller estudou milhares de patentes e classificou as “invenções” em grupos, identificando padrões que fossem recorrentes a qualquer tipo de problema. Essa classificação gerou uma ferramenta denominada “Triz” ou “Método de resolução inventiva de problemas”.
Segundo Tomás, há duas balas de prata excepcionais para ajudar organizações a criar inovação relevante, segundo os princípios de Altshuller: deletar e dividir. A Triz original concebida pelo soviético continha padrões para resolução de problemas em todas as ciências e campos de conhecimento, na forma de 40 princípios inventivos. Deletar e dividir, assim como recombinar, rearranjar e outras “técnicas” (princípios) compõem, então, um verdadeiro algoritmo para a criatividade aplicada. Estendendo a aplicação para negócios, temos então o uso da Triz para inovar sistematicamente.
Na prática, alguns dos exemplos são o Cirque du Soleil, que eliminou os animais do circo, para dar mais espaço aos acrobatas e às coreografias; a Toyota, que dividiu sua operação de carros de luxo na Lexus; a Netflix, que excluiu a mídia física de seu negócio de transmissão de conteúdo e fez do streaming o modelo por excelência de transmissão de entretenimento que pode ser acessado em todo lugar, a qualquer momento.
Propostos por Alberto Levy, exercícios provocaram a imensa capacidade criativa dos participantes
Desafios de uso
“Deletar” e “dividir” são tarefas muito difíceis para as empresas em geral, afinal, elas compreendem que é sempre necessário acumular: desenvolver mais produtos, mais features, mais modos de pagamento, mais receita, mais áreas operacionais, mais tecnologias, mais sistemas. Mas, acumuladas, as organizações vergam sob o peso do seu legado e confundem o que é essencial do que é simplesmente camada de complexidade.
Criatividade é um exercício constante de revisão da proposta de valor e das condições operacionais que impulsionam o sucesso da sua empresa. O uso dos métodos criativos não deve ser apenas um exercício de geração de novos produtos, mas, antes de tudo, de reflexão sobre o potencial e o estágio atual do negócio diante da concorrência, da evolução do consumidor, do surgimento de disrupções e de novos padrões tecnológicos.
Finalmente, é perfeitamente possível que cada empresa desenvolva seu próprio método de geração de soluções. Empresas normalmente costumam ter uma abordagem reativa e estressante para resolver problemas. Com uma abordagem sistemática, a geração de soluções incorpora-se à rotina do dia a dia e torna a empresa mais produtiva, inteligente e eficiente.
UM LUGAR PARA SE VIVER
Assim como as empresas, cidades precisam se reinventar. Praga já começou
Um dos convidados de Alberto Levy para o Consumidor Moderno Experience Summit foi Michal Fisër, CEO da Operátor ICT a.s., empresa fornecedora de serviços de tecnologia de informação e comunicação para Praga. Ele descreveu como a capital da República Checa será uma cidade capaz de transformar os problemas derivados do crescimento.
Esse é o objetivo estipulado para o projeto “Praga, cidade inteligente”, conforme explicou. A estratégia é baseada em seis pilares ou esferas temáticas – mobilidade do futuro, edificações e energia inteligentes, turismo atrativo, pessoas e ambiente urbano, captura de dados e cidade sem desperdício.
Tais temas orientaram também um dos exercícios feitos pelos participantes do evento. O desafio era grande: separados em grupos, os executivos tinham de desenvolver uma estratégia que indicasse uma saída para cada uma das questões. Depois, cada uma das equipes fez um pitch apresentando a solução encontrada. Um grupo de cada tema foi reconhecido como o mais inovador.
DESIGN THINKING
Em uma das dinâmicas realizadas durante o evento, Alberto Levy apresentou o passo a passo para a realização desse método
1. Empatia
Estude sobre o público para quem está projetando. Quem é o seu usuário? O que importa para essa pessoa? “Nenhuma startup vai para frente quando resolve um problema que ninguém tem”, aponta Levy. “É importante ‘estar nos sapatos de alguém’ e entender as dores dessa pessoa. Não desenhamos tudo para todo mundo”.
2. Definição
Outra etapa do design thinking é criar um ponto de vista baseado nas necessidades e nos insights do usuário. “Não é hora ainda de pensar em solução. Foque o problema”, afirma Levy.
3. Ideação
Faça um brainstorm e crie o máximo de soluções criativas possíveis. “Algumas ideias têm tanto impacto que as pessoas chegam a pensar ‘sem isso eu não vivo’. É o que chamamos de ‘pain killer´, ou seja, preciso tanto daquilo, naquele momento, que estou disposto a pagar o que for para que meu problema desapareça”, destaca Levy.
4. Prototipação
Crie uma representação de uma ou mais ideias para mostrar aos outros. “Procure validar sua ideia por meio de um MVP (em português, Produto Mínimo Viável). Uma coisa é tê-la em um Power Point; outra, é ver a coisa funcionando”, alerta Levy.
5. Teste
Por fim, no design thinking, compartilhe a sua ideia prototipada com o usuário para obter dele os devidos feedbacks. Entenda o que funcionou, o que não aconteceu e o que poderia ser melhorado. Conhece o ditado “Fail fast, fail cheap, fail often?”.
APRENDENDO COM AS STARTUPS
Novos modelos de negócio que foram apresentados aos participantes do Consumidor Moderno Experience Summit
Vasily Kolebounov, consultor de investimentos e fundos para startups na Europa, fez um diagnóstico para entender em quais pontos as startups vão mal e como podem melhorar. Ele destacou que a maioria delas falha nos cinco primeiros anos e considera que um dos segredos do sucesso é “preparar o campo antes de lançar um produto”.
“Muitas surgem de uma ideia, sem planejamento claro para o futuro do negócio. Você pode até gostar daquilo que faz, mas, se não tem um plano, uma meta e uma visão de futuro, é difícil prosperar”, completou Kolebounov. Alguns negócios deram certo, como a Smart Guide e a Advertoo.
Smart Guide
“Transformamos qualquer smartphone em um guia de viagem em realidade aumentada”, explicou Jan Dolezal, CEO da startup. O aplicativo traz mais de 300 destinos gratuitos para os smartphones, como São Paulo, Budapeste, Cracóvia e Paris. Além de ser atualizado em tempo real, oferece dicas de lugares aos quais os turistas não costumam estar atentos, mas que valem a visita, além de áudios explicativos toda vez em que o viajante se aproxima de pontos turísticos. Há uma versão paga, US$ 5 por mês, para que o usuário tenha acesso off-line às informações. “Prestamos um serviço e, ao mesmo tempo, colecionamos dados sobre as preferências dos usuários”, finalizou o executivo.
Advertoo
Reúne espaços publicitários em um só lugar, ajudando os clientes a pesquisar onde anunciar, como inserir o anúncio e segmentar o cliente. “Conectamos os dois lados e ajudamos as empresas que não têm tempo nem expertise com esse mercado”, disse Honza Tročil, responsável pela área de marketing da startup.
Homenagem: o escritor Franz Kafka nasceu e morou em Praga, por isso, há diferentes referências a ele por lá
INOVAÇÃO
Nos dois primeiros dias de Consumidor Moderno Experience Summit, ficou claro que existem formas de desenvolver inovação que vão muito além da pura criatividade. Apesar disso, existem também peculiaridades a respeito do consumidor que nem sempre estarão ao alcance dos dados e da tecnologia. É essencial, então, tentar ir além do que nos parece comum.
Inovação, criatividade, novas ideias, interdisciplinaridade, disrupção, mudança frequente, IA e automação. Nossa realidade está repleta de conceitos que formam um imenso constrito mental que parece condicionar a vida das empresas, criando uma ansiedade difícil de superar.
O que talvez a maior parte das pessoas não perceba é o quanto estamos pautando nossas ações e atitudes a partir da força de buzzwords – conceitos que são tão repercutidos que parecem ser verdades absolutas e indiscutíveis.
Diante do falatório incontrolável acerca de como empresas podem acompanhar mudanças, como precisam inovar, adotar metodologias ágeis e transformar áreas comuns em playgrounds, até que ponto as empresas não estão simplesmente abandonando seus princípios para se tornarem reféns de novos estereótipos que simplesmente não têm relação com o negócio ou a cultura corporativa?
História: as pontes de Praga são grandes marcos turísticos
Essa assimilação sem crítica não seria simplesmente uma nova zona de conforto que se disfarça de “postura inovadora”, irreverente e “sintonizada” com uma tendência que pode ser apenas moda passageira?
O objetivo de toda empresa deve ser sempre gerar valor e, sim, inovar é condição vital. Empresas que não inovam, limitam sua chance de sobreviver e aumentar sua perenidade. Mas esse objetivo não pode ser baseado apenas em “seguir” a tendência.
Como disse Bill Bernbach, o icônico publicitário americano que revolucionou a atividade nos anos 50 e 60, “empresas ficam tão preocupadas em seguir as estatísticas que se esquecem de criá-las”. Esse é o ponto-chave. Empresas. Hoje elas reúnem condições de criar estatísticas, experimentar ideias diferentes, observar e peneirar toda a informação que acumulam para gerar ações capazes de mudar comportamentos.
Em linhas gerais, Alberto Levy propõe que possamos olhar para o mundano e recombinar elementos para transmitir o diferente, o inusitado, aquilo que responda a uma necessidade que seja endereçada para grupos específicos. Isso condiciona empresas a entenderem quais identidades de consumidores querem atender.
Essa é a grande tendência para a qual as empresas precisam se atentar: consumidores estão à procura de identidades e assumem identidades diferentes, dependendo do contexto. Empresas precisam aprender a ler contextos, a interpretar o que é relevante para momentos diferentes, o que pode ser explorado em diferentes contextos de vida.
O famoso “estado de mudança frequente” é um convite para que as empresas dediquem esforço e recursos para olhar para os contextos, incorporando conceitos como meio e não como a finalidade.
Inovação depende profundamente de aplicar ideias que sejam relevantes para momentos distintos, que respondam à procura das pessoas por algo que preencha lacunas e proporcione estabilidade às suas identidades pontuais.
Única: a capital da República Tcheca reúne as mais variadas experiências históricas — desde a mais antiga sinagoga em funcionamento da Europa até uma série de museus peculiares