BILL FISCHER
Professor de gerenciamento de inovação do IMD
O QUE A INOVAÇÃO PODE
ENSINAR AOS LÍDERES
O QUE A INOVAÇÃO PODE
ENSINAR AOS LÍDERES
BILL FISCHER
Professor de gerenciamento de inovação do IMD
BILL FISCHER
Professor de gerenciamento de inovação do IMD
“Disrupção sempre vem de lugares aos quais você e seus concorrentes diretos não estão atentos”
Um dos maiores desafios de se viver em um período de mudanças irregulares é que muitas das ferramentas que temos para trabalhar foram desenvolvidas para períodos e situações não mais relevantes. Independentemente da mania digital que caracteriza tantas conversas estratégicas, é válido pensar o quanto sabemos sobre a prática da liderança, que tem suas raízes no passado e está despreparada para uma mudança mais rápida, um futuro mais experimental.
Não é que as lições sobre liderança do passado sejam subitamente inválidas, mas é imensamente possível que não sejam confiáveis. Em outras palavras, a aplicação de princípios testados de liderança, para situações de gerenciamento que nunca foram experenciadas antes, pode levar a consequências imprevistas.
Implícito em toda essa percepção de que a inovação é inevitável, cada um de nós em posição de gerente também está em risco, a não ser que estejamos aptos para abraçar um novo mundo de liderança baseado em inovação. Isso não significa que você precise se transformar em um inovador, de maneira alguma, mas que você precisa tornar confortável um ambiente baseado em inovação.
Acredito que assim como o gerenciamento inspirado em fábricas tenha inspirado e provido lições para a liderança em uma era estável, a inovação também provém inspirações e lições similares para um futuro caracterizado por dramáticas e constantes mudanças.
Então, qual deveria ser a nova direção? O mundo da inovação, que deveria informar nossas lideranças sobre práticas futuristas? Dentre as mais importantes, eu penso que:
Sequencial e linear é quase sempre o approach mais equivocado: no mundo de hoje, com mudanças rápidas e internet das coisas, big data, inteligência artificial, todas as organizações precisam estar em um aprendizado mais devoto e experimental. Qualquer coisa linear e sequencial lhe tona mais lento e adia o aprendizado. Ambos são más ideias.
Explorar os limites do seu mundo é o que trará grandes insights: disrupção sempre vem de lugares aos quais você e seus concorrentes diretos não estão atentos. A cada ponto de ruptura em uma evolução da indústria, são os que estão de fora que prevalecerão. Se você não está explorando limites, você está aumentando sua vulnerabilidade para surpresas nada bem-vindas.
Histórias vencem estratégias: termos como planejamento em longo prazo e planejamento estratégico parecem gritar “lento e errado”. Ao passo que nos movemos de um mundo incerto para um futuro desconhecido, devemos aceitar a impossibilidade da previsão e da premonição. Exponencialmente, precisamos de histórias de alta nuance para nos guiar na direção certa, enquanto, ao mesmo tempo, confiamos em nossos colaboradores para que façam melhores escolhas ao longo do caminho, enquanto trabalhamos para preencher nossas visões históricas.
“Disrupção sempre vem de lugares aos quais você e seus concorrentes diretos não estão atentos”