SUSANN SCHRONEN
CEO da Berlin School of Creative Leadership
QUANDO AMOR, LIDERANÇA,
TECNOLOGIA, AUTENTICIDADE E
MARCAS SE ENCONTRAM
QUANDO AMOR, LIDERANÇA,
TECNOLOGIA, AUTENTICIDADE E
MARCAS SE ENCONTRAM
SUSANN SCHRONEN
CEO da Berlin School of Creative Leadership
SUSANN SCHRONEN
CEO da Berlin School of Creative Leadership
“Tem mais sucesso as marcas que não têm medo de arriscar algo novo, enquanto fincam os pés no que acreditam e demonstram transparência”
Há poucas semanas, estivemos no escritório da Verizon Media, em Los Angeles, realizando um programa customizado que explorou temas como vulnerabilidade, construção de confiança, liderança autêntica, fracassos versus experimentos. Abordados sob a ótica do mindset empreendedor que impulsiona inovação, os assuntos e as reflexões apontam para um denominador comum: a oportunidade crescente ao aliar emoções humanas – como criatividade, inquietação, paixão, empatia, senso de comunidade, amor – com algumas das tecnologias mais revolucionárias que existem no mercado.
Para entender a relação de amor (ou dissociação) de consumidores com as marcas, a Verizon iniciou em 2018 a produção do estudo “Brand Love Index”, em que ouviu mais de 150 mil consumidores em 13 países. Afinal, que sentimento seria considerado mais humano que o amor?
Esta edição da Consumidor Moderno traz como tema “As Marcas Mais Amadas”, e o estudo apresentado pela Verizon nos mostra que alguns dos principais drivers que movem os consumidores são a confiança, o posicionamento e a inovação conquistados por elas, ou seja: tem mais sucesso as marcas que não têm medo de arriscar algo novo, enquanto fincam os pés no que acreditam e demonstram transparência. Se esses conceitos lhe soam familiar, não é por acaso: na Liderança Criativa, nós reforçamos que um líder precisa ser autêntico, adaptável e inspirar confiança.
Fácil de dizer, difícil de executar, não é mesmo? Não é em vão que o autoconhecimento nunca esteve tão em voga no mundo da liderança: os consumidores percebem quando algo não é genuíno, assim como um líder é capaz de inspirar muitos quando consegue se conectar com seu lado mais autêntico. Quem quer agradar a todos acaba não agradando ninguém, por isso ser genérico está cada vez mais antiquado, e as marcas – e os líderes – precisam questionar, sempre, se ainda são fiéis a seus valores mais caros. Esta humanidade inerente que inspira a admiração é também um dos drivers que impulsionam um olhar que antecipe as necessidades de seu público e está alinhado com seus princípios.
Ambos os papéis – tanto da marca quanto do líder dentro de uma organização – são de destaque e exigem um equilíbrio delicado e colaborativo para orquestrar diferentes elementos, de modo que tudo funcione de forma harmônica e sustentável: as redes de contato, os modelos de negócios disruptivos, as tecnologias que possibilitam a implementação de novas ideias e seu ecossistema de valores.
Líderes criativos, assim como as marcas líderes, sabem que o futuro só existe quando é construído com o que produzimos no presente. Com isso, minha reflexão final para vocês, leitores, não poderia ser diferente: o que você ou a sua marca estão produzindo hoje para construir o futuro que imaginam?
“Tem mais sucesso as marcas que não têm medo de arriscar algo novo, enquanto fincam os pés no que acreditam e demonstram transparência”